ELA NUNCA DESISTIU DOS SEUS ANIMAIS

NÓS TAMBÉM NÃO!

 

Esta é uma história que a Animalife conseguiu empurrar para um caminho melhor. Está nas suas mãos fazer com que outras situações dramáticas também possam resolver-se.

Tem três amigos na vida. Chamam-se Pipo, Petra e Franjinhas. A pastora-alemã e os dois rafeirinhos davam a vida pela dona, Tânia, uma mulher sem abrigo, transexual e toxicodependente. 

Foi viver para a rua para poder continuar com eles, porque o senhorio deixou de aceitar animais. Durante dois anos, Tânia recusou-se a fazer o tratamento contra a toxicodependência, enquanto não soubesse que os animais estavam alojados, seguros e tranquilos ao longo de todo o processo de terapia. A Animalife comprometeu-se a assegurar ração e apoio veterinário durante os doze meses de internamento, tal como fazia antes disso.    

Desde outubro de 2014 Tânia, conta com o apoio da Animalife. Os três já foram vacinados, desparasitados, registados e identificados eletronicamente pela Animalife, para além da alimentação e outros cuidados veterinários para que não lhes faltasse o mínimo indispensável à sua sobrevivência. 

Alojar os animais para que ela pudesse tratar-se foi impossível durante dois anos, porque as associações, os canis e a Casa dos Animais de Lisboa estavam sobrelotados, e o surto de esgana de 2016 veio tornar tudo muito mais difícil. 

Finalmente, a 1 de agosto, Tânia iniciou o seu tratamento: porque a Casa dos Animais pôde enfim acolher Pipo, Petra e Franjinhas. O que mais impressionou Ana Filipa Graça, responsável pelo apoio prestado pela Animalife, foi “o fato de ela nunca desistir, de insistir sempre que não ia para lado nenhum sem saber que os seus cães estavam seguros. Tinha para onde ir, mas estava disposta a tudo para não largar os seus animais. Vê-se que é uma pessoa para quem eles são tudo.”

Esta história, diz, “é um exemplo para que as pessoas, em geral, percebam a gravidade da situação das pessoas sem abrigo com animais”. Destacando toda a pressão e contatos institucionais feitos ao longo de mais de um ano e meio, comenta que “se tivesse sido possível encontrar mais cedo um sítio para os animais, também teria sido possível que ela iniciasse o tratamento mais cedo, e deixasse de estar em risco de vida”. Antes de ser encontrada uma solução para o seu problema, Tânia chegou a tentar suicidar-se.

Durante doze meses a Tânia e os seus animais vão estar separados, mas por um bom motivo, para que no futuro, após a sua recuperação, possa providenciar um lar e uma melhor qualidade de vida aos seus companheiros.

Para podermos salvar a vida de animais como os da Tânia, e a de pessoas carenciadas ou sem abrigo como ela, o seu contributo é essencial. Ajude-nos através de donativos IBAN: PT50 0010 0000 47158930001 79 ou fazendo voluntariado e participando nas campanhas nacionais de recolha de ração do Banco Solidário Animal, em maio e setembro.

 

 

Cumprimentos,


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